Thelma Regina Assis, conhecida também como Thelminha, ganhou notoriedade no Brasil após vencer o Big Brother Brasil 20. Mas antes disso, ela dedicou sua vida a conquistar o diploma de médica e também em seu canal no YouTube, criado em novembro de 2010. É casada com o fotógrafo, Denis Santos, o qual sempre apoiou seus sonhos.
Com apenas 3 dias de vida, foi rejeitada pela mãe biológica e no mesmo momento, adotada pela funcionária pública aposentada Yara Assis e o gráfico Carlos Alberto de Assis. O casal havia acabado de perder um filho. Ela foi criada no bairro do Limão, na zona norte paulista. Thelminha descobriu que foi adotada com 7 anos de idade e a confirmação da adoção veio anos depois, com uma ligação anônima. A médica garante que ter nascido do coração de outra família, foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido em sua vida.
Durante toda a vida, estudou em colégios particulares por conta de todo o esforço que sua família tinha para dar o melhor. Tudo na trajetória de Thelminha foi conseguido através de determinação e estudos. A médica anestesiologista trabalhava em quatro hospitais, entre eles o Hospital do M’Boi Mirim e o do Servidor Público Municipal, ambos localizados em São Paulo. Para conquistar seus sonhos, fez cursinho por três anos depois de se formar no ensino médio até conseguir passar na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Sorocaba, onde estudou sem ter que pagar mensalidade.
Ao longo da graduação, morou em uma pensão e ralava para pagar as contas, chegando a entregar panfletos na rua. Em um vídeo no seu canal – com mais de 900 mil inscritos – mostra sua rotina antes de entrar no reality. Thelma era a única negra da faculdade e se diz orgulhosa de ser quem é, ainda mesmo com todas as dificuldades.
Na universidade, ela enfrentou dificuldade para comprar os livros e os instrumentos para as aulas. Thelma já chegou a afirmar que vivia na biblioteca, sendo o único jeito de conseguir estudar. Tanto que, era desmotivada de seguir medicina por se tratar de um curso que “não cabia” na realidade de uma pessoa periférica.







