Ricardo iniciou sua carreira jornalística aos 15 anos, no jornal Verbômidas, do Colégio Santa Cruz. Em 1964, trabalhou na Folha Santamarense e posteriormente na Gazeta de Santo Amaro, jornais de bairro em São Paulo, onde desempenhou diversas funções. Nos anos seguintes, estudou rádio e TV na Escola de Comunicações e Artes da USP, ciências sociais também na USP e economia na Universidade Mackenzie, sem concluir os cursos.
Em 1967, foi contratado como repórter, chefe de reportagem e editor de O Estado de S.Paulo, permanecendo até 1977. Destacou-se com a série de reportagens “Mordomias”, sobre os gastos e hábitos de políticos brasileiros. De 1977 a 1978, foi correspondente do Jornal do Brasil na Europa, baseado em Bonn, antiga capital da República Federal da Alemanha. Retornou ao Brasil a convite de Mino Carta e passou a atuar na revista IstoÉ, onde entrou em contato com Luiz Inácio Lula da Silva, então líder sindical do ABC paulista.
Em 1979, integrou o Jornal da República, também de Mino Carta, e, após seu fechamento em 1980, ingressou na Folha de S.Paulo como repórter especial. Cobriu o movimento das Diretas Já e a votação da Emenda Dante de Oliveira, sendo agredido por parlamentares ao final da sessão. Em 1985, trabalhou no programa Globo Rural da TV Globo, retornando à Folha de S.Paulo no mesmo ano. Em 1986, assumiu a sucursal do Jornal do Brasil em São Paulo.
Nas eleições presidenciais de 1989, foi assessor de imprensa da campanha de Lula, candidato do PT. Após a derrota para Fernando Collor, atuou como repórter especial do Jornal do Brasil entre 1990 e 1993. De 1993 a 1994, dedicou-se à política, acompanhando a Caravana da Cidadania e trabalhando novamente na campanha de Lula.
Em 1995, integrou a equipe que criou o SBT Repórter, premiado como melhor programa do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1996, assumiu a direção de jornalismo da CNT/Gazeta em Curitiba. Retornou a São Paulo em 1998 para colaborar na campanha presidencial de Lula e assumiu a direção de jornalismo da TV Bandeirantes e do Canal 21.
Em 2002, foi assessor de imprensa da campanha de Lula, e com a vitória do candidato, tornou-se Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República (2003-2004), defendendo, entre outras ações, a permanência de correspondentes internacionais, como o do New York Times. Em 2007, foi um dos fundadores da revista Brasileiros, e em 2008 recebeu o Troféu Especial de Imprensa da ONU, além de conquistar quatro Prêmios Esso.







