Andréa Pachá é desembargadora, escritora e Ouvidora do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, com sólida trajetória nas áreas de Direito de Família e Sucessões. Filha de imigrantes árabes, formou-se em Direito pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Como integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), teve papel essencial na criação do Cadastro Nacional de Adoção e da Comissão de Conciliação e Acesso à Justiça, além de liderar a implantação das Varas de Violência contra a Mulher em todo o Brasil. Atuou ativamente pela simplificação da linguagem jurídica, combatendo o uso excessivo do “juridiquês”. Por sua contribuição ao Judiciário e à sociedade, foi agraciada com o Diploma Bertha Lutz, em 2010.
Com um olhar sensível e talento para narrar histórias reais com delicadeza, Pachá é autora de diversas obras reconhecidas, como:
A vida não é justa – Amores e outros conflitos reais segundo uma juíza (Agir, 2012)
Segredo de Justiça – Disputas, Amores e Desejos nos Processos de Família (2014)
Velhos são os outros (Intrínseca, 2018), inspirado em casos de inventários, testamentos e curatelas.
Sobre Feminismos (Agir, 2021), um diálogo profundo e acessível com Vilma Piedade sobre racismo, envelhecimento, maternidade e solidão.
Sua experiência e sensibilidade inspiraram a série Segredos de Justiça, exibida no programa Fantástico, da TV Globo. Antes da carreira na magistratura, atuou como roteirista e produtora de teatro, trabalhando com renomados diretores como Rubens Correa, Amir Haddad, Aderbal Freire-Filho e Luiz Arthur Nunes.







