Roberto Augusto DaMatta é um antropólogo, conferencista, consultor, colunista de jornal e produtor de TV. É Professor Titular de Antropolgia Social do Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Professor Emérito da Universidade de Notre Dame, ocupando a cátedra Reverendo Edmund P. Joyce.
Graduado e licenciado em História pela Universidade Federal Fluminense, Roberto possui curso de especialização em antropologia social do Museu Naconal da Unversidade Federal do Rio de Janeiro bem como mestrado e doutorado em 1969 e 1971 respectivamente pela Universidade Harvard.
Foi chefe do departamento de Antroplogia do Museu Nacional e o coordenador do seu programa de pós-graduação em Antropologia Social. É professor emérito da universidade norte-americana de Notre Dame, onde ocupou a cátedra Rev. Edmund Joyce, Ciências Sociais de Antroplogia de 1987 a 2013. Atualmente é professor titular do Departamento de Ciências Sociais da PUC-RJ.
Em 2001, recebeu a Ordem do Mérito. Roberto realizou pesquisas etnológicas entre os índios Gaviões e Apinayé. Foi pioneiro nos estudos de rituais e festivais em sociedades industriais, tendo investigado o Brasil como sociedade e sistema cultural por meio do carnaval, do futebol, da música, da comida, da cidadania, da mulher, da morte, do jogo do bicho e das categorias de tempo e espaço.
Considerado um dos grandes nomes das Ciências Sociais no País, é autor de diversas obras de referência na Antropologia, Sociologia e Ciência Política, como Carnavais, Malandros e Heróis, A casa e a rua ou O que faz o brasil, Brasil?
Em 1974, Oswaldo Caldeira realizou para o Ministério da Educação e Cultura, com finalidades didáticas, o documentário de média metragem Aukê. O filme é uma aula de Antropologia, baseada em um estudo feito em 1970 por Roberto chamado Mito e anti-mito entre os Timbira, que conta o surgimento do homem branco do ponto de vista indígena. O próprio Roberto apresenta e explica seu trabalho ao longo do filme, que foi selecionado e exibido no Festival de Brasília de 1975.
No ano de 2017, recebeu duas medalhas: A Medalha “Marechal Trompowsky”, pelos relevantes serviços prestados à educação no âmbito militar e A Medalha de Comendador, da Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho.
Uma das maiores influências de Roberto é o antropólogo estadunidense David Maybury-Lewis, a quem auxiliou durante seus estudos na Universidade Harvard.