Uma malabarista de pratinhos. Assim se define essa mulher imperfeita, que tenta diariamente conciliar múltiplos papéis. Às vezes dá certo, outras vezes nem tanto. Vive de maquiagem para esconder as olheiras e ama um bom filtro do Instagram. Mas, acima de tudo, entrega sempre o seu melhor, mesmo em meio ao caos.
Em um mundo cada vez mais imprevisível e acelerado, a única certeza que temos é a mudança. O chamado Mundo VUCA — volátil, incerto, complexo e ambíguo — é hoje o pano de fundo das nossas decisões e relações. Nesse cenário, adaptar-se tornou uma competência indispensável. O impacto desse novo mundo é visível não apenas nas pessoas, mas especialmente nos negócios, que passaram a exigir novas formas de pensar, agir, liderar e se reinventar.
As startups são um exemplo marcante dessa transformação. Elas revolucionaram mercados inteiros e alteraram profundamente comportamentos cotidianos: como ouvimos música, como nos locomovemos, como consumimos conteúdo. Mais do que novos produtos ou serviços, elas impuseram uma nova mentalidade: a da experimentação contínua, da escuta ativa, da resolução ágil de problemas e da inovação constante.
Nesse contexto, falar de empreendedorismo, criatividade e inovação exige mais do que ferramentas: exige consciência e coragem para mudar. A transformação digital não é só tecnológica — é humana. As novas lideranças precisam entender o impacto disso em suas equipes, nas suas culturas organizacionais e em si mesmas. E, principalmente, devem acolher a imperfeição, a vulnerabilidade e a adaptabilidade como virtudes do mundo contemporâneo.
Essa é a voz e a vivência de quem está na linha de frente da mudança. De quem encara a vida como ela é, mas acredita no poder do recomeço todos os dias.